Memória do Corpo Docente – César Augusto Minto

CÉSAR AUGUSTO MINTO

(Minibiografia baseada em entrevista concedida ao projeto “Registro histórico por meio de relatos biográficos de docentes aposentados: valorizando e reconstruindo a história da FEUSP” no ano de 2022.)



César Augusto Minto nasceu em 25 de julho de 1949, em Rincão, estado de São
Paulo.
Em 1975 formouse em Ciências Biológicas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras Farias Brito. Prosseguindo sua formação acadêmica, em 1990 concluiu seu Mestrado em Educação (Didática) pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e em 1996 o Doutorado em Educação (Administração Escolar), pela mesma instituição.
Trabalhou como professor efetivo de Ciências na rede estadual de ensino de São Paulo durante 17 anos, lecionando sobretudo para estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental; e foi docente de Didática e Metodologia do Ensino de Ciências na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) por 10 anos.

Iniciou sua atuação docente na Faculdade de Educação (FEUSP) em 1999, onde integrou o EDA Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação, realizando atividades de ensino, pesquisa e extensão. Ministrou a disciplina: Política e Organização da Educação Básica no Brasil (POEB), sobretudo para estudantes das diversas Licenciaturas da USP, cuja disciplina é obrigatória. Aposentouse em 2021, após 22 anos de exercício.

Destacou como momentos mais marcantes, durante sua atuação na FEUSP, toda sua passagem pela FE, seja enquanto estudante de mestrado e doutorado, quando teve, nas palavras do biografado, o privilégio de interagir com: Anna Maria Pessoa de Carvalho, Beatriz Alexandrina de M. Fétizon, Celso Beisiegel, Elcie Salzano Masini, Hercília Tavares de Miranda, José Mário Pires Azanha, Lisete R. Gomes Arelaro, Maria Cecília S. Teixeira, Maria de Lourdes Covre, Maria Victoria Benevides, Myriam Krasilchik, Nélio Parra e Roseli Fischmann, seja depois como colega dela(e)s e de muita(o)s outra(o)s.

Também registrou uma pequena crítica, que considera construtiva, a necessidade de um maior envolvimento institucional nos momentos de definição de políticas públicas para a Educação e também de peças de planejamento, por exemplo, do Plano Nacional de Educação, do Plano Estadual de Educação, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO, anual), esta última sobretudo momento essencial na disputa pelo fundo público, pois as
universidades estaduais paulistas dependem da destinação de um percentual do ICMS quotaparte do Estado.