Autor: Renato Tassinari (Comunicação e Mídia)
“Mudanças no Ensino Médio podem representar diluição na aprendizagem e no ensino”, Ocimar Alavarse no Jornal da USP
Resultado da eleição para Diretora e Vice-Diretor da FEUSP
Mostra traz o “Jardim das Curiosidades” da USP visto pelas crianças
Resultado da eleição dos representantes discentes e respectivos suplentes da Pós-Graduação
“A educação ao redor do mundo e um mundo novo a ser construído”, com a Profa. Carlota Boto no Jornal da USP
Manifestação da Congregação à decisão do INEP de suspender o acesso público aos microdados do Censo Escolar de Educação e do ENEM
São Paulo, 29 de março de 2022.
A Congregação da FEUSP, reunida em 24 de fevereiro de 2022, vem a público manifestar a sua preocupação quanto à decisão do INEP – Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, de suspender o acesso público aos microdados do Censo Escolar de Educação e do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio.
O impedimento de acesso a essas informações é inadmissível, carece de fundamento legal e se configura como uma violação ao direito à informação. As séries históricas são fundamentais para a realização de estudos aprofundados sobre a situação da educação escolar no Brasil e para subsidiar a elaboração consequente de políticas educacionais que assegurem o direito constitucional à educação pública de qualidade social para todos os brasileiros. A exclusão do acesso a essas fontes primárias constitui forte obstáculo para as pesquisas em educação e para o desenvolvimento científico, econômico e social do país.
Nessas circunstâncias, a Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo se junta às manifestações das entidades científicas e movimentos sociais no repúdio ao inconsequente e prejudicial ataque ao patrimônio público educacional pelo INEP-MEC.
Moção de Repúdio à implementação do Programa de escolas cívico-militares do governo do Estado de São Paulo
São Paulo, 29 de março de 2022.
A Congregação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, FEUSP, reunida em 24/02/2022, vem a público manifestar seu repúdio ao Programa de Escolas Cívico-Militares, instituído pelo Decreto 10.004, de 05 de setembro de 2019 e regulamentado pela Portaria nº 925, de 24/11/2021, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo-SEDUC.
Apesar da oposição e resistência de entidades científicas e sindicais do campo educacional, tal medida, de caráter autoritário, está sendo implementada pelo governo Dória na rede pública estadual de ensino por meio de consulta às escolas, via formulário a ser respondido pelos diretores até o dia 04 de março.
O Programa, que declara referenciar-se em padrões de ensino e modelos pedagógicos para os ensinos fundamental e médio empregados por Colégios do Exército, das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros, vem sendo adotado, nos últimos anos, em alguns Estados do país, mesmo quando resultados de estudos e pesquisas estejam apontando os seus limites políticos e pedagógicos.
Como tem sido reiteradamente enfatizado nas manifestações de diversas entidades educacionais, o Programa apresenta caráter arbitrário e de oposição aos princípios constitucionais de promoção da diversidade, da liberdade e do pluralismo de concepções teóricas, ao uniformizar as práticas e concepções pedagógicas implementadas no interior da escola, além de promover a exclusão de alunos e professores que delas discordam criticamente.
Uma pergunta, já levantada em manifestos anteriores, que não quer calar: quais seriam as reais conveniências e motivações para a adesão a um programa de cunho autoritário, que desloca para o interior da escola pública e de interesse universal um conjunto de práticas, condutas e profissionais de um segmento da sociedade, as Forças Armadas? E por que, no caso do Estado de São Paulo, ela acompanha a implementação da BNCC – Base Nacional Comum Curricular e da Reforma do Ensino Médio, impostas autoritariamente, durante a pandemia do Covid 19, sem a participação dos sujeitos educacionais, professores, alunos e pais no processo?
Em tais circunstâncias, preocupados/as com a defesa de uma escola laica, universal e assentada na gestão democrática do ensino, de acordo com os princípios constitucionais, a Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo vem a público, em apoio às nossas entidades representativas, com o objetivo de evitar que a educação pública paulista se transforme em moeda eleitoral, e para reivindicar que a escola pública se mantenha sob a responsabilidade dos profissionais da educação em diálogo com a sociedade civil.
Resultado da eleição para representante dos servidores técnicos e administrativo na Congregação da FEUSP
Lançamento da 9ª publicação da revista Futuro do Pretérito FEUSP
A Revista Futuro do Pretérito teve seu primeiro número lançado em 29/11/2019, foi uma iniciativa da aluna Millena Miranda Franco e hoje conta com uma crescente equipe de estudantes, pesquisadoras/es e trabalhadoras/es. Millena a apresenta:
“A Revista Futuro do Pretérito foi feita em homenagem à Faculdade de Educação. Seu nome faz referência ao tempo verbal que expressa imaginação, questionamento e remete à tentativa de valorizar a importância do passado para o presente e como essa sintonia pode formular perspectivas e aspirações mais conscientes para o futuro. Construída por muitas mãos e olhares pautados nesses ideais, a revista busca subverter a lógica do esquecimento, lançando luzes para que sujeitos e tempos não sejam apenas verbais, mas históricos”.

Veja a 1ª publicação da revista na íntegra.
Veja a 2ª publicação da revista na íntegra.
Veja a 3ª publicação da revista na íntegra.
Veja a 4ª publicação da revista na íntegra.
Veja a 5ª publicação da revista na íntegra.
Veja a 6ª publicação da revista na íntegra.
Veja a 7ª publicação da revista na íntegra.
Veja a 8ª publicação da revista na íntegra.
Veja a 9ª publicação da revista na íntegra.