A crise epidêmica e seus impactos na população negra - qual o aprendizado? Diante da conjuntura atual no Brasil, analisando por um ponto de vista histórico, as consequências para o povo negro evidenciam uma sociedade estruturalmente racializada. Nesta perspectiva, o racismo estrutural não produz apenas vítimas, mas pensamentos e vozes que resistem. Tal resistência ocorre no cotidiano, na coletividade, na luta pela sobrevivência e também nas trincheiras da formulação de explicações para os fenômenos sociais, de currículos, de leituras e da ciência em geral. Esta série de debates online pretende, portanto, ouvir um pouco dessas narrativas negras que, segundo nos ensina Petronilha Gonçalves, não devem apenas agraciar o povo negro, e sim todos os brasileiros. Nelas o ponto de vista da experiência e da vivência, por vezes silenciada pelo racismo histórico, acrescenta e agrega outras epistemologias explicativas a respeito da Educação, Estado e Economia que correspondem com a ideia de equidade e diversidade. Enfim, esse desafio sensível em tempos de Covid-19 expõe o lugar das encruzilhadas, onde as interações da interseccionalidade contribuem para uma educação popular e emancipatória.
Os encontros para o diálogo (seis) serão realizados por meio de "lives", com dias, horários, temas e debatedores a serem divulgados na página oficial do evento, redes sociais da Feusp. A atividade acadêmica surge como fruto dos desdobramentos das pesquisas de pós-graduação de Adriana Moreira e Cristiane Dias e do pós-doutorado do Professor Eduardo Januário. Haverá emissão de certificados de participação para aqueles que fizerem cadastro logo após cada debate.

Alunos de Graduação
Alunos de Pós-Graduação
Professores da Educação Básica

Eduardo Januário - EDA
Adriana de Cássia Moreira
Cristiane Correia Dias
Marcelo Valdemir Maia Parra